domingo, 29 de setembro de 2013

Consumindo Cinema: Breakdown - Implacável Perseguição




         Acho que tenho falado muito de cinema ultimamente. Isso é um reflexo mesmo do meu dia-a-dia no momento. Então, sem mais delongas, vamos ao filme.
          Primeiramente, um aparte: acho muito escrota essa mania das produtoras brasileiras de mudarem o título do filme ou acrescentar um sufixo com fins didáticos para o espectador. Fica parecendo que somos burros! Nesse filme, por exemplo, já estraga um pouco da surpresa. 
           A história faz parte de um tipo de filme muito comum nos anos 90, os thrillers. Lembro de passarem vários na Tela Quente quando eu era criança e meus pais me proibirem de assistir. Nesse aqui, acompanhamos Kurt Russel Russel Crowe (obrigada, Paulo!) e sua esposa por uma viagem de carro através dos Estados Unidos, rumo à Califórnia. Enquanto eles passam por um estado do Oeste,que não fica claro no filme qual é, numa região de cidadezinhas, uma picape antiga fecha o carro deles na rodovia, quase causando um acidente. A partir daí, se desenrola a perseguição do título.
          Achei o contexto bem verossímil  e gosto disso. Fico mais tensa com filmes que trazem histórias que poderiam acontecer com qualquer um do que com filmes de terror cheios de monstros esquisitos. As reações das personagens também são ok, nada de fantástico ou impossível, nem uso de força sobre-humana ou nada disso. Só inteligência motivada pela situação extrema.
         O que mais me irritou nesse filme foi a esposa. Apática, fraca, enfim, uma personagem que agarrei antipatia. Entendo que para haver um mocinho, fosse necessário ter uma "mocinha" em apuros, mas essa está quase no nível da Branca de Neve: inexpressiva, só esperando o príncipe no cavalo branco para lhe salvar.
          Recomendo assistir ao filme em um momento tranquilo, pois assim os sustos ficam mais fortes, se não tiver distração no ambiente, e o suspense funciona melhor.
           Por ser um filme antigo, e não ser nenhum daquele reconhecido como clássico, acabei me surpreendendo positivamente. Gostei bastante, serviu como um bom entretenimento, para aqueles momentos em que você não quer pensar muito pra entender a história.

"Trailer" (na verdade, só achei uma chamada do SBT)



Dados do Insumo:

Tipo: Filme

Nome/descrição: Breakdown - Implacável Perseguição (1997) - Dir: Jonathan Mostow

Tamanho: 93 minutos
Investimento: Zero! Encontrei pela net
Aprovado? Sim! Um bom passatempo pra um sábado chuvoso
 
  

sábado, 28 de setembro de 2013

Consumindo Cinema: Elysium

                  Antes de tudo, um parênteses: As últimas duas semanas foram bastante corridas: viajei, comecei a treinar um estagiário novo, estou cheia de serviço e coisinhas da faculdade, eu fiquei doente e hoje meu pai também adoeceu (nada sério, provavelmente comemos alguma coisa que fez mal), ou seja, estava tudo um caos e eu fiquei sem tempo de postar. Mas, aos poucos estou colocando tudo nos eixos: a casa, as tarefas atrasadas da faculdade, e agora, vim postar. Parênteses finalizado, vamos à resenha.
                    Fui assistir esse filme sem a mínima noção da história. Meu namorado falou que era isso ou a nova comédia do Adam Sandler, então joguei na sorte. Não que eu não goste de comédia, mas não acho que seja, em geral, o tipo de filme que valha a pena ver no cinema.
                      A plot do filme não é grande novidade: futuro distópico, os humanos destruímos a Terra, que só abriga pobreza, doença, e pessoas na mais extrema faixa de pobreza. As pessoas ricas viajaram para um satélite artificial que funciona como um super condomínio de luxo chamado Elysium, onde ninguém passa fome, fica doente, ou vive na sujeira. É tudo limpo, bonito, as pessoas sempre felizes. Muitas pessoas arriscavam a vida viajando ilegalmente para Elysium, pois lá, em todas as casas, havia uma cápsula médica, onde a pessoa se deitava e era curada de qualquer doença, ou seja, muita gente arriscava ser explodido no espaço, preso, etc, para ter a chance de conseguir a cura de algum mal crônico, como leucemia ou má formação dos ossos. Vemos muitas pessoas com filhos pequenos, no limiar do desespero.
                      Acompanhamos a história de Max (Matt Damon), que é um órfão que cresceu em meio à pobreza da Terra, sempre sonhando em morar em Elysium. Em um dado momento do filme, ele tem a oportunidade de embarcar para lá como imigrante ilegal, num negócio comandado por Spider (Wagner Moura), aceitando um trabalho de risco em troca da viagem.
                     O elenco é predominantemente latino, com exceção do protagonista e do pessoal rico de Elysium, e tem bastantes diálogos em espanhol, o que achei bastante ousado da parte do diretor, considerando que o público médio de cinema nos EUA não curte muito ficar lendo legendas. Os cenários são bem construídos (ia colocar bonitos, mas não dá pra achar uma Terra parecida com a Terra do Wall-E bonita), as cenas de ação são empolgantes e a história é boa, embora tenha um ou outro furo mas, filme de ação não é mesmo feito pra ter mil interpretações filosóficas.
             Acabei gostando bastante. O único ponto negativo para mim foi a dublagem, principalmente da Alice Braga, que se dublou para português e fez um trabalho sofrível. Se tiver o filme legendado na sua cidade (na minha não tinha), recomendo assistir assim.

Trailer:
 



Dados do Insumo:
Tipo: Filme
Nome/descrição: Elysium (2013) - Dir: Neill Blomkamp 
Tamanho:109 min
Investimento: R$5,00 (meia-entrada - Cinemark Jacareí Shopping - Jacareí/SP)
Aprovado? Sim! Um bom filme de ação

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Consumindo Cosméticos: Shampoo e Condicionador Garnier Fructis Brilho Vitaminado

             Gosto sempre de variar o shampoo e o condicionador que uso. Na verdade, faço isso com quase todas as coisas que uso no dia a dia, com raras exceções, quando encontro algum produto realmente fantástico e nunca mais quero trocar. Enfim, voltando ao raciocínio, tento sempre comprar um shampoo diferente e, esse estava dando sopa no supermercado.
                Devo confessar que, particularmente, não ou muito fã dessa linha Fructis, mas ao ver a embalagem de cor diferente e dizendo ter vitamina na fórmula, resolvi arriscar. E usei umas duas semanas antes de vir fazer essa resenha, para ter uma opinião bem formada.
              A primeira coisa que me chamou atenção foi o cheiro. Nada daquele cheiro cítrico clássico da linha Fructis: tanto o shampoo quanto o condicionar têm um cheiro maravilhoso de frutas vermelhas. Parece que estou passando doce na cabeça! É muito, muito gostoso e já me conquistou de cara. Quanto à promessa de mais brilho, devo dizer que eles cumprem o que prometem: meus cabelos estão incrivelmente bonitos e brilhosos. O shampoo limpa bastante bem, talvez por ser transparente, e o condicionador é o suficiente para deixar meus cabelos macios. Vi algumas pessoas na internet dizendo que não acharam o condicionador tão potente, mas no meu caso foi ok. Lembrando que não tenho nenhum tipo de química no cabelo, e eles não estão excepcionalmente danificados. Só o normal de poluição, vento, etc.
                Aqui você pode ver a textura dos produtos:
               O shampoo é bem líquido e o condicionador tem uma textura média, não muito grosso.
               Finalmente, para mim, os produtos surpreenderam positivamente! Agora estou esperando esses vidros acabarem para testar as outras versões de shampoos vitaminados da Garnier.
  


Dados do Insumo:
Tipo: Shampoo e Condicionador
Nome/descrição: Shampoo e Condicionador Fortificantes Garnier Brilho Vitaminado
Tamanho: 400 ml (shampoo) e 200 ml (condicionador)
Investimento: R$7,90 (shampoo) e R$6,29 (condicionador) - Tenda Atacado - Jacareí/SP
Aprovado? Sim!


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Consumindo Cinema: Bravura Indômita


           Faroeste não é meu gênero de filme preferido. Não assisti muitos dos filmes considerados clássicos e, sinceramente, não sinto muita falta. Porém, eu aceito todo tipo de indicação de filme, e se me falarem que é bom, eu coloco numa lista para ir assistindo e, aos poucos, descobrindo novas histórias.
                   Bravura Indômita já surpreende pela escolha de protagonista: uma menina de 14 anos que sai em busca de vingança pelo assassinato do seu pai.
                    A estética dos irmãos Coen se mostra presente. Quem já assistiu "Onde os fracos não têm vez" vai notar as similaridades, tanto nos cenários quanto no ritmo narrativo. As cores, prezando pelos tons de marrom e verde, dão uma sobriedade que torna tudo mais crível. A protagonista tinha tudo para cair na caricatura, de alguma maneira, por ser uma menina numa época extremamente machista e etarista, mas o que se vê é um respeito e uma fidelidade excepcionais à proposta da história.
                   Com um final surpreendente, Bravura Indômita não me deixou desgrudar os olhos da tela em nenhum momento. O filme não é enfadonho em nenhum momento, e posso dizer, seguramente, que mal senti o tempo passar. Excelente pedida!

Trailer:
 

Dados do Insumo:

Tipo: Filme
Nome/descrição: Bravura Indômita (2010) - Dir: Ethan Coen e Joel Coen
Tamanho:  110 min
Investimento: Zero! Encontrei na internet
Aprovado? Sim!
 


 

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