sábado, 28 de setembro de 2013

Consumindo Cinema: Elysium

                  Antes de tudo, um parênteses: As últimas duas semanas foram bastante corridas: viajei, comecei a treinar um estagiário novo, estou cheia de serviço e coisinhas da faculdade, eu fiquei doente e hoje meu pai também adoeceu (nada sério, provavelmente comemos alguma coisa que fez mal), ou seja, estava tudo um caos e eu fiquei sem tempo de postar. Mas, aos poucos estou colocando tudo nos eixos: a casa, as tarefas atrasadas da faculdade, e agora, vim postar. Parênteses finalizado, vamos à resenha.
                    Fui assistir esse filme sem a mínima noção da história. Meu namorado falou que era isso ou a nova comédia do Adam Sandler, então joguei na sorte. Não que eu não goste de comédia, mas não acho que seja, em geral, o tipo de filme que valha a pena ver no cinema.
                      A plot do filme não é grande novidade: futuro distópico, os humanos destruímos a Terra, que só abriga pobreza, doença, e pessoas na mais extrema faixa de pobreza. As pessoas ricas viajaram para um satélite artificial que funciona como um super condomínio de luxo chamado Elysium, onde ninguém passa fome, fica doente, ou vive na sujeira. É tudo limpo, bonito, as pessoas sempre felizes. Muitas pessoas arriscavam a vida viajando ilegalmente para Elysium, pois lá, em todas as casas, havia uma cápsula médica, onde a pessoa se deitava e era curada de qualquer doença, ou seja, muita gente arriscava ser explodido no espaço, preso, etc, para ter a chance de conseguir a cura de algum mal crônico, como leucemia ou má formação dos ossos. Vemos muitas pessoas com filhos pequenos, no limiar do desespero.
                      Acompanhamos a história de Max (Matt Damon), que é um órfão que cresceu em meio à pobreza da Terra, sempre sonhando em morar em Elysium. Em um dado momento do filme, ele tem a oportunidade de embarcar para lá como imigrante ilegal, num negócio comandado por Spider (Wagner Moura), aceitando um trabalho de risco em troca da viagem.
                     O elenco é predominantemente latino, com exceção do protagonista e do pessoal rico de Elysium, e tem bastantes diálogos em espanhol, o que achei bastante ousado da parte do diretor, considerando que o público médio de cinema nos EUA não curte muito ficar lendo legendas. Os cenários são bem construídos (ia colocar bonitos, mas não dá pra achar uma Terra parecida com a Terra do Wall-E bonita), as cenas de ação são empolgantes e a história é boa, embora tenha um ou outro furo mas, filme de ação não é mesmo feito pra ter mil interpretações filosóficas.
             Acabei gostando bastante. O único ponto negativo para mim foi a dublagem, principalmente da Alice Braga, que se dublou para português e fez um trabalho sofrível. Se tiver o filme legendado na sua cidade (na minha não tinha), recomendo assistir assim.

Trailer:
 



Dados do Insumo:
Tipo: Filme
Nome/descrição: Elysium (2013) - Dir: Neill Blomkamp 
Tamanho:109 min
Investimento: R$5,00 (meia-entrada - Cinemark Jacareí Shopping - Jacareí/SP)
Aprovado? Sim! Um bom filme de ação

1 comentários:

BuGu disse...

Esse é um filme com altos e baixos. Gostei das cenas que me fizeram lembrar do filme "Distrito 9", achei empolgante a "armadura" empregada no corpo do Max, mas, me decepcionei com a eficácia dela, mas, foi interessante eles terem respeitado, até certo ponto, o fato de Max ser um civil, e a armadura não fazer dele necessariamente um super cyborgue. Não gostei muito do final, da forma como as ultimas cenas foram conduzidas, e, como bem mencionado, a dublagem da Alice Braga ficou TERRÍVEL (kkkkk). De qualquer forma, valeu a o ingresso. É um filme divertido (:

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